6 desafios que você precisa superar para viver bem no exterior
Viver bem no exterior, principalmente em um país, com cultura e idioma diferentes dos seus, com certeza é um grande desafio.
No entanto, se você está determinado a prosseguir com essa grande aventura, precisa, antes de mais nada, adquirir a consciência de que morar no exterior é, sim, uma experiência emocionante e gratificante, mas também cheia de obstáculos a serem superados.
Principalmente se você for uma pessoa muito ligada à família ou a sua própria cultura. Afinal, a saudade será uma grande barreira inicial que pode afetar tanto a sua disposição para aderir a hábitos e comportamentos diferentes dos seus, quanto a sua saúde física, mental e emocional.
Portanto, se quer ter uma adaptação tranquila e alcançar o sucesso na sua nova empreitada, seguem abaixo 6 desafios comuns que você precisa superar para viver bem no exterior.
1. Para viver bem no exterior, supere a barreira do idioma
Se você está se mudando para um país com um idioma diferente do seu, não aprender a se comunicar com os nativos pode ser um fator que o afastará da oportunidade de viver, ao máximo e prazerosamente, essa valiosa experiência.
Principalmente porque comunicar-se efetivamente, tanto no trabalho quanto em situações diárias, depende, exclusivamente, da sua dedicação no aprendizado de um novo idioma. E é também um fator determinante em matéria de relacionamentos, possibilidades de crescimento e de adaptação a uma nova cultura.
Portanto, se já está nesse país e ainda não consegue se comunicar, vá atrás de cursos de idiomas, estude por plataformas gratuitas online ou peça, gentilmente, para que conhecidos te guiem nesse aprendizado.
Além disso, lembre-se de que o conhecimento é uma ferramenta poderosa que sempre o ajudará a se adaptar e viver bem no exterior. Por essa razão, nunca deixe de tentar se comunicar, mesmo que conheça poucas palavras.
Assim, aos poucos, irá se familiarizar com a língua e com certeza, aprenderá mais rapidamente a se comunicar através desse novo idioma.
2. Para viver bem no exterior, adapte-se a nova cultura
Nenhum país terá uma cultura totalmente igual à sua. E, em muitos, as diferenças percebidas serão “gritantes” em diversos aspectos.
Em vista disso, para conviver bem com a sua decisão e para viver bem no exterior, você deve, primeiramente, compreender que cada país tem sua própria cultura, tradições e costumes, e todos esses aspectos devem ser respeitados.
Sendo assim, esforce-se e encare o desafio de se adaptar, mesmo ao se deparar com diferentes atitudes, valores e formas de fazer as coisas com as quais, talvez, você não concorde.
Entenda que tudo fica mais fácil quando você aprende a respeitar o modo de vida do outro e mantém a sua mente aberta.
Portanto, seja flexível e tente adotar novos hábitos ou, ao menos, aprenda a respeitar tudo aquilo que para você não faz sentido, mas que é de suma importância para outras pessoas com realidades e experiências diferentes das suas.
Essa é uma simples ação que fará uma grande diferença na sua adaptação e também para o seu futuro.
3. Para viver bem no exterior, aprenda a controlar sentimentos de solidão e saudade
Morar longe de sua família, dos seus amigos e de tudo o que é familiar, pode levar a sentimentos de solidão e saudade.
Para alguns, tais sentimentos interferem pouco e vem e vão. Contudo, para outros, podem vir a se tornar um fardo e pior, uma condição constante que impede a adaptação e também a possibilidade do indivíduo viver bem no exterior.
Logo, se quer continuar morando onde está, evite ficar sozinho. Para isso, estabeleça uma rede de apoio social, faça novas atividades e busque estar em ambientes que o coloquem em contato com novas experiências e pessoas.
Além disso, nunca se esqueça de que para manter-se bem, mental e fisicamente, é importante tentar fazer novas amizades e se conectar com a comunidade local.
Por essa razão, minha dica a você é que deixe a vergonha de lado e tente conhecer todos que puder.
Dessa forma, se conectará a pessoas com gostos e preferências similares aos seus e afastará o sentimento de solidão e saudade. Pois, só estará sozinho quando assim desejar.
4. Para viver bem no exterior, resolva imediatamente, todas as questões legais e burocráticas
Já conheceu alguém que foi morar em outro país, deixou o visto vencer e continuou no mesmo lugar, vivendo na ilegalidade e com o medo constante de ser deportado?
Pois é, eu conheci diversas pessoas que optaram por esse caminho. Muitas delas acreditavam que, ao final, tudo se resolveria. Contudo, como nada se resolveu, hoje vivem escondidas, sobrevivendo por meio de subempregos e em condições bem distantes daquelas que almejavam quando decidiram morar no exterior.
Por isso, saliento que, para viver bem no exterior, é essencial que você entenda que cada país tem suas próprias leis, regras de permanência, regulamentos e sistemas burocráticos.
Sendo assim, lidar com questões legais, de forma correta, como vistos de trabalho, autorizações de residência e impostos, mesmo que sejam tarefas complexas e demoradas, são exigências que devem ser seguidas e cumpridas à risca.
Nesse contexto, deixe de lado o “jeitinho brasileiro” de fazer as coisas e faça do jeito certo. Para tanto, prepare-se antecipadamente para lidar com a papelada e com os processos burocráticos e faça uso do seu direito de manter-se em um novo país de forma legal.
Assim, nunca terá que viver com medo e jamais viverá inseguro sem saber como será o seu amanhã.
5. Para viver bem no exterior, estude as diferenças do sistema educacional e de saúde
Antes de levar toda a família para essa nova aventura, certifique-se de encontrar uma escola para os seus filhos que facilite a adaptação a um novo sistema educacional.
Em um mesmo contexto, atente-se às diferenças dos sistemas de saúde e avalie se conseguirá se adaptar e bancar tanto os serviços médicos, quanto os procedimentos em vigor.
Nesse sentido, seja cauteloso e analise tudo, considerando o seu bem-estar e também o bem-estar de sua família. Mesmo porque de nada adiantará tentar viver bem no exterior, sabendo que o país escolhido não tem assistência médica gratuita ou acessível e que seu filho sofre de doença crônica ou autoimune e precisa de atendimentos emergenciais constantes.
Em casos como esse, o valor recebido através do salário tem que ser ótimo para compensar o resto. Se for, siga adianta, contudo, se não for, não desista do seu sonho e continue sua pesquisa.
Lembre-se de que existem diversos países no mundo. Por conta disso, tenho certeza que você encontrará aquele que atenderá a todas as suas exigências e expectativas, e, por fim, tudo e todos ficarão bem.
6. Para viver bem no exterior, aprenda a conviver com imprevistos e evite sofrer com o choque cultural reverso
Toda vez que você se acostuma com a sua nova realidade e se adapta a sua nova vida no exterior, passar por problemas e ter que retornar ao seu país de origem pode ser um medo constante, mas que, pelo bem da sua saúde, deve ser evitado.
Eu mesma já convivi com amigos que, a todo momento, diziam frases tais como: “E se tudo der errado aqui, o que as pessoas que conheço no meu país pensarão de mim?”… ou “E se eu não conseguir renovar meu visto e tiver que voltar para o meu país, como vou viver bem, se já não desejo morar lá?”.
Por isso afirmo que esse tipo de pensamento é extremamente prejudicial e impede, sim, que o indivíduo consiga viver bem no exterior. Afinal, é impossível ficar bem, quando você vive com medo.
Por essa razão, se você tiver que voltar para o seu país de origem, pense em novas formas de fazer tudo de novo e afaste-se dos efeitos do choque cultural reverso.
Para isso, comece o seu planejamento para recomeçar sua vida no exterior e evite permanecer em locais onde se sinta deslocado ou que estejam muito distantes das suas novas perspectivas e valores.
E, principalmente, não se sinta culpado. Se você não se sente mais em casa no seu país de origem é porque ele nunca foi o lugar certo para você e tudo bem que seja assim.
Portanto, esqueça o que os outros têm a dizer e pense em tudo que quer para si… Planeje sua nova ida, organize-se e tenha uma boa viagem e acima de tudo, não tenha medo de lutar, novamente, pela vida que sempre desejou.
E agora me conta:
Quais desafios você precisou superar para viver bem no exterior?
Sirlei Stocchero – Mentora Internacional